Festival de Cinema Negro Brasileiro chega a Nairóbi

Em parceria com a Associação Brasileira de Profissionais Negros do Audiovisual, a Embaixada do Brasil em Nairóbi tem o orgulho de sediar este mês o “Festival de Cinema Negro Brasileiro”, comemorado no Brasil como o mês da consciência negra.

Em vários espaços da cidade de Nairóbi entre os dias 8 e 12 de novembro, incluindo a Universidade de Nairóbi, um cinema na cobertura e uma livraria, antecedida de noite de estreia no polo criativo O Alquimista, longas e médias-metragens, documentários e curtas-metragens dirigidos por brasileiros de ascendência africana serão examinados.

O festival que abre em Nairóbi é resultado da resistência e da luta de roteiristas, atores, diretores negros brasileiros e da sociedade civil que compreenderam a importância de construir narrativas autênticas e realistas sobre a rica experiência do cidadão comum em um país que possui o maior número de pessoas negras. população fora do continente africano.

Ao público queniano serão apresentados filmes escritos, dirigidos e produzidos por talentosos negros e negras brasileiras, que trazem à tona uma multiplicidade de personagens que expressam todas as dores e prazeres de ser cidadão brasileiro no mundo.

Como demonstram os filmes exibidos no festival, poucas dimensões da arte podem oferecer uma imagem tão diversificada e realista de um segmento da população brasileira sistematicamente ignorado pela indústria cinematográfica”, afirma o Embaixador do Brasil no Quênia, S.E. Sílvio Albuquerque.

Somos um povo plural, rico e encantador na nossa diversidade. O cinema brasileiro já retratou essa riqueza em obras que podem ser encontradas no imaginário de públicos do mundo todo. Mas historicamente houve uma lacuna nesta experiência cinematográfica, uma vez que uma parte relevante de quem somos como povo estava sub-representada na tela. Apresentando o trabalho das novas gerações, este festival contribui para quebrar mais uma barreira para a compreensão desta dimensão inseparável do Brasil, do seu povo e da nossa herança africana”, S.E. Sílvio Albuquerque diz.